​Dólar alcança R$ 5,09 após dados de inflação nos EUA

Bolsa brasileira tem segunda queda consecutiva, caindo 0,51% em um dia de nervosismo no mercado internacional

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Em meio a um dia de nervosismo no mercado internacional devido aos juros nos Estados Unidos, o dólar voltou a fechar no maior nível em mais de seis meses, enquanto a bolsa brasileira registrou sua segunda queda consecutiva. A moeda norte-americana comercial encerrou esta quinta-feira (11) vendido a R$ 5,09, com alta de R$ 0,013 (+0,25%).

A cotação iniciou em leve queda, mas inverteu o movimento e disparou após a divulgação da inflação ao produtor nos Estados Unidos, alcançando o maior patamar desde 9 de outubro do ano passado. No acumulado de 2024, o dólar subiu 4,88%, acumulando alta de 1,5% somente em abril.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.396 pontos, registrando uma queda de 0,51%. Essa movimentação destoou das bolsas norte-americanas e latino-americanas, que apresentaram alta nesta quinta.

Os dados de inflação nos Estados Unidos impactaram o mercado global, com a inflação ao consumidor atingindo 0,4% no mês passado e superando as expectativas. O valor divulgado, que estava acima do esperado, reduziu as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) iniciar cortes nos juros básicos da maior economia do planeta em junho.

A perspectiva de taxas altas em economias avançadas estimula a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, pressionam o dólar e a bolsa.

A migração de recursos para os títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta, impulsionou o dólar em relação à maioria das moedas de economias emergentes nesta quinta.