O mercado brasileiro de soja registrou um dia sem grandes novidades nos negócios, com a comercialização permanecendo lenta durante a semana. Os preços permaneceram estáveis a mais fracos, com o dólar subindo de maneira mais branda e Chicago apresentando outra queda, compensada nos prêmios. O evento da Tecnoshow, realizado durante a semana, também influenciou levemente as negociações da oleaginosa.
Em relação aos preços da soja no Brasil, a saca de 60 quilos seguiu em R$ 119 em Passo Fundo (RS), R$ 118 na região das Missões, R$ 127 no Porto de Rio Grande, R$ 118 em Cascavel (PR), R$ 126 no porto de Paranaguá (PR), R$ 113,50 em Rondonópolis (MT), R$ 112 em Dourados (MS) e R$ 111,50 em Rio Verde (GO).
No cenário internacional, os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos, refletindo a avaliação dos números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O relatório do USDA indicou estoques de passagem americanos acima do esperado e projeções elevadas para a safra sul-americana, adicionando mais fatores de pressão ao cenário fundamental baixista.
A Conab reduziu sua estimativa de produção de soja para 146,5 milhões de toneladas, 8,5 milhões abaixo do número do USDA. O relatório indicou que a safra brasileira de soja deverá ficar em 155 milhões de toneladas, sem alterações. A safra mundial de soja em 2023/24 foi projetada em 396,73 milhões de toneladas, com os estoques finais reduzidos para 114,2 milhões de toneladas.