O mercado da soja registrou grandes oscilações nas cotações domésticas, com uma tendência geral de estabilidade ou enfraquecimento, mesmo diante da queda do dólar e do mercado de Chicago. Os prêmios mais favoráveis, no entanto, compensaram parcialmente essas quedas, resultando em uma dinâmica de negociação volátil.
O dia foi marcado por uma atividade comercial lenta, com os participantes aguardando o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previsto para quinta-feira. Além disso, a maioria dos produtores está envolvida na Tecnoshow, o que resultou em poucas movimentações significativas durante o dia.
Em relação aos preços, houve uma tendência de estabilidade ou leve queda em várias regiões. Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 119 para R$ 118, enquanto na região das Missões, a cotação caiu de R$ 118 para R$ 117 por saca. No Porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 128 para R$ 127 a saca.
No mercado internacional, os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia em queda, influenciados pela previsão de clima favorável para o preparo do solo e início do plantio nos Estados Unidos. Além disso, importantes dados econômicos estão previstos para a semana, incluindo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos e o relatório de oferta e demanda do USDA.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 0,40 ou 0,11% a US$ 335,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 47,52 centavos de dólar, com baixa de 0,38 centavo ou 0,79%.
Quanto ao câmbio, o dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,49%, sendo negociado a R$ 5,0059 para venda e a R$ 5,0039 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5 e a máxima de R$ 5,0258.