O mercado brasileiro de soja foi marcado por intensa volatilidade durante a terça-feira,2, com os produtores buscando as melhores ofertas pela manhã, impulsionados pela alta em Chicago e no dólar. No entanto, ao longo do dia, o cenário reverteu-se, levando a uma redução das ofertas por parte das tradings e, consequentemente, limitando os negócios. Os preços, então, oscilaram entre estáveis e mais baixos, refletindo a instabilidade do mercado.
Em diversas regiões do país, as cotações da soja apresentaram queda. Em Passo Fundo (RS), por exemplo, a saca de 60 quilos caiu de R$122 para R$119, enquanto na região das Missões, a desvalorização foi de R$121 para R$118,50 por saca. No Porto de Rio Grande, o preço recuou de R$128 para R$126 por saca.
No Paraná, a situação não foi diferente, com queda nas cotações em Cascavel, onde a saca desvalorizou de R$118 para R$116, e no porto de Paranaguá, com o preço diminuindo de R$126 para R$124 por saca.
Em algumas localidades, como Rondonópolis (MT) e Dourados (MS), os preços se mantiveram estáveis, enquanto em Rio Verde (GO) houve uma leve queda, passando de R$111 para R$110 por saca.
No cenário internacional, os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia com preços mais baixos, influenciados pela expectativa de aumento na oferta americana, em decorrência da indicação de que os produtores dos Estados Unidos cultivarão mais soja e menos milho. Além disso, a entrada da safra sul-americana e o deslocamento da demanda chinesa também contribuíram para a pressão sobre as cotações.
Em relação ao câmbio, o dólar comercial encerrou a sessão estável, sendo negociado a R$5,0591 para venda e a R$5,0571 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$5,0215 e a máxima de R$5,0626.