O mercado brasileiro de soja apresentou negócios pontuais em volumes limitados nesta terça-feira (26), com os agentes adotando uma postura mais cautelosa em meio à instabilidade. Os preços recuaram em Chicago, enquanto o dólar registrou leve alta, influenciando os negócios locais. Com os prêmios praticamente estáveis, os preços no mercado físico brasileiro também sofreram novas quedas, levando os produtores a negociarem "da mão para a boca", ou seja, sem contrato formal escrito.
Variação de Preços
Passo Fundo (RS): R$ 120
Região das Missões: R$ 119
Porto de Rio Grande: de R$ 127,50 para R$ 127
Cascavel (PR): de R$ 120 para R$ 117
Porto de Paranaguá (PR): de R$ 127 para R$ 126
Rondonópolis (MT): R$ 112
Dourados (MS): R$ 112
Rio Verde (GO): R$ 109
Chicago
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos, com os agentes aguardando o relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta-feira (28). A expectativa é de que o relatório indique uma elevação na área a ser plantada com soja em 2024, em comparação com o ano anterior. Isso se traduz em uma movimentação de correção no mercado, combinando uma ampla oferta sul-americana e uma fraca demanda chinesa por soja norte-americana, além de vendas técnicas.
Futuros e Câmbio
Contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 10,25 centavos de dólar, ou 0,84%, a US$ 11,99 por bushel.
Posição julho teve cotação de US$ 12,12 1/2 por bushel, com perda de 9,25 centavos ou 0,75%.
Posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 1,90 ou 0,55% a US$ 339,80 por tonelada.
Contratos do óleo com vencimento em maio fecharam a 48,42 centavos de dólar, com baixa de 0,60 centavo ou 1,22%.
Dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,18%, sendo negociado a R$ 4,9829 para venda e a R$ 4,9809 para compra.