27/03/2024 às 09h05min - Atualizada em 27/03/2024 às 09h05min

Soja em Chicago recua à espera de relatório do USDA e Brasil reage

Instabilidade do mercado leva produtores brasileiros a negociarem de forma mais cautelosa, refletindo queda nos preços e dólar em alta

- Da Redação, com Canal Rural
Foto: reprodução

O mercado brasileiro de soja apresentou negócios pontuais em volumes limitados nesta terça-feira (26), com os agentes adotando uma postura mais cautelosa em meio à instabilidade. Os preços recuaram em Chicago, enquanto o dólar registrou leve alta, influenciando os negócios locais. Com os prêmios praticamente estáveis, os preços no mercado físico brasileiro também sofreram novas quedas, levando os produtores a negociarem "da mão para a boca", ou seja, sem contrato formal escrito.


Variação de Preços

 

Passo Fundo (RS): R$ 120

 

Região das Missões: R$ 119

 

Porto de Rio Grande: de R$ 127,50 para R$ 127

 

Cascavel (PR): de R$ 120 para R$ 117

 

Porto de Paranaguá (PR): de R$ 127 para R$ 126

 

Rondonópolis (MT): R$ 112

 

Dourados (MS): R$ 112

 

Rio Verde (GO): R$ 109


Chicago
 

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos, com os agentes aguardando o relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta-feira (28). A expectativa é de que o relatório indique uma elevação na área a ser plantada com soja em 2024, em comparação com o ano anterior. Isso se traduz em uma movimentação de correção no mercado, combinando uma ampla oferta sul-americana e uma fraca demanda chinesa por soja norte-americana, além de vendas técnicas.


Futuros e Câmbio

 

Contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 10,25 centavos de dólar, ou 0,84%, a US$ 11,99 por bushel.

 

Posição julho teve cotação de US$ 12,12 1/2 por bushel, com perda de 9,25 centavos ou 0,75%.

 

Posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 1,90 ou 0,55% a US$ 339,80 por tonelada.

 

Contratos do óleo com vencimento em maio fecharam a 48,42 centavos de dólar, com baixa de 0,60 centavo ou 1,22%.

 

Dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,18%, sendo negociado a R$ 4,9829 para venda e a R$ 4,9809 para compra.

 

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