No mercado brasileiro de soja desta quinta-feira (14), houve uma dinâmica dividida em dois momentos distintos. Pela manhã, os preços registraram alta, o que estimulou a realização de negócios. Entretanto, à tarde, com a queda nas cotações, o mercado ficou estagnado.
Embora tenha havido movimentação em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Paraná, os volumes de negócios foram considerados pouco expressivos.
Os valores praticados foram os seguintes:
Passo Fundo (RS): aumentou de R$ 119 para R$ 120
Região das Missões: subiu de R$ 118 para R$ 119
Porto de Rio Grande: avançou de R$ 125 para R$ 126
Cascavel (PR): permaneceu em R$ 116
Porto de Paranaguá (PR): manteve-se em R$ 125
Rondonópolis (MT): manteve-se em R$ 111
Dourados (MS): caiu de R$ 111 para R$ 109
Rio Verde (GO): recuou de R$ 109 para R$ 108
No mercado de contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), o fechamento da terça-feira foi caracterizado por preços mistos. Em mais um dia de volatilidade, o mercado testou o nível de resistência de US$ 12, mas não encontrou sustentação.
O cenário fundamental continua a limitar qualquer reação mais consistente. As informações sobre o retorno das chuvas na América do Sul exerceram pressão sobre os contratos. Mesmo com problemas climáticos, estima-se que a safra do Brasil deverá ficar entre 145 milhões e 150 milhões de toneladas.
A Bolsa de Rosário ajustou ligeiramente sua estimativa de produção de soja para a safra 2023/24 da Argentina, passando de 49,5 milhões de toneladas, em fevereiro, para 50 milhões de toneladas, após as chuvas das últimas semanas.
No que diz respeito às exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, foram registradas 376.000 toneladas na semana encerrada em 7 de março. A China liderou as importações, com 256.100 toneladas. Para a temporada 2024/25, foram adicionadas mais 94,3 mil toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 250 mil e 800 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) divulgará nesta sexta-feira (15) o resultado do esmagamento dos Estados Unidos no mês de fevereiro, com expectativas em torno de 178,058 milhões de bushels, comparado a 185,780 milhões de bushels em janeiro e 165,414 milhões de bushels em fevereiro do ano passado.
Quanto aos contratos futuros, os da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 1,50 centavo de dólar, ou 0,12%, a US$ 11,95 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 12,09 3/4 por bushel, com perda de 0,50 centavo ou 0,04%.
Em relação aos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,00 ou 0,29% a US$ 337,40 por tonelada, enquanto os contratos do óleo com vencimento em maio encerraram a 48,39 centavos de dólar, com baixa de 0,18 centavo ou 0,37%.
No câmbio, o dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,22%, sendo negociado a R$ 4,9872 para venda e a R$ 4,9852 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9537 e a máxima de R$ 4,9938.