A semana inicia com movimentações moderadas no mercado brasileiro da soja. O interesse do vendedor foi discreto diante das quedas registradas na Bolsa de Chicago e do dólar. Contudo, algumas praças apresentaram preços ligeiramente melhores devido a necessidades específicas dos compradores.
Em Passo Fundo (RS), por exemplo, o preço caiu de R$ 120 para R$ 119, enquanto na Região das Missões, houve uma diminuição de R$ 119 para R$ 118. No Porto de Rio Grande, a baixa foi de R$ 125 para R$ 124, e em Cascavel (PR), a desvalorização foi de R$ 116 para R$ 113. No Porto de Paranaguá (PR), os preços decresceram de R$ 124 para R$ 122, e em Dourados (MS), a queda foi de R$ 108 para R$ 107. Por outro lado, em Rio Verde (GO), os preços se mantiveram estáveis em R$ 106.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja fecharam com preços mais baixos, refletindo a ampla oferta mundial. O desenvolvimento das lavouras na América do Sul segue sem grandes obstáculos, confirmando uma safra abundante. A tendência é de que a demanda continue se deslocando para Argentina e Brasil, mantendo o mercado norte-americano em segundo plano.
As inspeções de exportação norte-americanas de soja apresentaram uma queda, atingindo 706.334 toneladas na semana encerrada em 7 de março, em comparação com as 1.160.392 toneladas da semana anterior.
Na Bolsa de Chicago, os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,75 centavos de dólar, enquanto a posição julho registrou perda de 3,75 centavos. Nos subprodutos, o farelo apresentou uma queda de 1,23%, enquanto o óleo teve uma pequena alta de 1,01%.
No mercado cambial, o dólar comercial encerrou a sessão em leve queda, sendo negociado a R$ 4,9784 para venda e a R$ 4,9764 para compra, após oscilar entre a mínima de R$ 4,9603 e a máxima de R$ 4,9997 durante o dia.