O mercado brasileiro de soja teve um dia de relativa lentidão, com algumas regiões registrando melhores negócios, enquanto nos portos houve poucos movimentos. No entanto, os maiores volumes de negociação foram observados no mercado interno. As cotações da soja no Brasil mostraram uma mistura de movimentos ao longo do dia.
Apesar das quedas em Chicago e no dólar, algumas praças apresentaram melhores prêmios em resposta à necessidade de compra, proporcionando oportunidades de preços mais atrativos.
Veja os preços da saca em algumas regiões do país: Passo Fundo (RS), R$ 114; Região das Missões (RS), R$ 113,50; Porto de Rio Grande (RS), R$ 119,50; Cascavel (PR), R$ 110; Porto de Paranaguá (PR), R$ 118; Rondonópolis (MT), R$ 105; Dourados (MS), R$ 103,50; e Rio Verde (GO), R$ 103.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja fecharam em baixa, em um dia de grande volatilidade. O mercado buscava posicionar-se diante do relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta-feira.
As expectativas indicam que o USDA elevará sua estimativa para estoques finais e safra de soja nos Estados Unidos em 2023/24. Para a oferta e demanda mundial da soja, os analistas apostam em estoques finais de 114,5 milhões de toneladas, além de uma redução na previsão para a safra do Brasil, estimada em 152,5 milhões de toneladas.
No mercado financeiro, o dólar comercial encerrou em queda, sendo negociado a R$ 4,9441 para venda e a R$ 4,9421 para compra. Esses movimentos refletem a oscilação da moeda norte-americana ao longo do dia, com impacto direto nos preços da soja no mercado internacional.