O mercado brasileiro de soja encerrou o dia com pouca movimentação, refletindo em preços estáveis ou ligeiramente mais baixos nesta terça-feira (5). O cenário foi marcado por volumes comerciais reduzidos, influenciado pelas variações na Bolsa de Chicago e no câmbio.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja fecharam o dia com preços em queda, após não conseguirem sustentar a recuperação técnica das últimas sessões. A expectativa em torno do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tem centralizado as atenções dos agentes do mercado, que buscam posicionar-se de acordo com as projeções para a safra e os estoques finais.
A colheita de soja no Brasil avança bem, com cerca de 150 milhões de toneladas da oleaginosa ingressando no mercado, apesar dos desafios climáticos enfrentados. No entanto, a Argentina também se destaca na produção, com previsões de uma colheita robusta. Além disso, a China, principal comprador mundial da soja, sinaliza um aumento na produção doméstica como parte de seus esforços para garantir a segurança alimentar.
O aguardado relatório do USDA, que será divulgado nesta sexta-feira (8), deverá trazer revisões nas estimativas para os estoques finais e a safra de soja nos Estados Unidos. Analistas projetam um aumento nos estoques americanos, enquanto as expectativas para a oferta e demanda mundial também estão em foco, com apostas em reduções nos estoques finais para a safra do Brasil e da Argentina.
Na parte financeira, o dólar comercial encerrou o dia em alta, negociado a R$ 4,95 para venda, após oscilações ao longo da sessão entre a mínima de R$ 4,93 e a máxima de R$ 4,96. As variações cambiais também contribuíram para os movimentos observados no mercado de soja brasileiro.
.jpg)
