05/03/2024 às 08h57min - Atualizada em 05/03/2024 às 08h57min

Alta de Chicago impacta preços da soja brasileira; confira as cotações

Ofertas pela manhã impulsionam mercado, mas dólar recua e negócios se regionalizam

- Da Redação, com Canal Rural
Foto: reprodução

Movimentações intensas marcaram o mercado brasileiro de soja, influenciadas principalmente pela alta registrada em Chicago durante o dia. Ofertas foram registradas pela manhã, impulsionando os preços, porém, com a queda do dólar e a perda de um pouco de força do mercado, os preços ficaram estáveis a mais altos, com os negócios regionalizados ao longo do dia.

 

Cotações no Mercado Brasileiro

 

Passo Fundo (RS): Subiu de R$ 112 para R$ 114

 

Região das Missões: Avançou de R$ 111,50 para R$ 113,50

 

Porto de Rio Grande: Aumentou de R$ 117 para R$ 119

 

Cascavel (PR): Valorizou de R$ 109 para R$ 111

 

Porto de Paranaguá (PR): Cresceu de R$ 117 para R$ 119

 

Rondonópolis (MT): Seguiu em R$ 105

 

Dourados (MS): Desvalorizou de R$ 104 para R$ 103

 

Rio Verde (GO): Subiu de R$ 103 para R$ 104

 

Chicago

 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos, após terem atingido o menor nível em três anos na semana anterior. Compras de barganha e cobertura de vendas persistem, garantindo a elevação, embora limitada pelo cenário fundamental.

 

A ampla oferta global da commodity, com a entrada de uma grande safra sul-americana, é um fator de pressão nos preços. O Brasil, mesmo enfrentando problemas climáticos, deve colher cerca de 150 milhões de toneladas, enquanto a Argentina se prepara para colher cerca de 50 milhões de toneladas. Com isso, a demanda chinesa tende a se concentrar na América do Sul, reduzindo a procura pelo produto dos Estados Unidos.
 

Contratos Futuros:

 

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar, ou 0,32%, a US$ 11,55 por bushel. Já a posição julho teve cotação de US$ 11,65 1/4 por bushel, com ganho de 4,00 centavos ou 0,34%.

 

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,20 ou 0,36%, a US$ 333,50 por tonelada. Enquanto no óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 45,17 centavos de dólar, com baixa de 0,01 centavo ou 0,02%.

 

Câmbio:

 

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,14%, sendo negociado a R$ 4,9469 para venda e a R$ 4,9449 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9402 e a máxima de R$ 4,9588.


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