Na coluna De Olho no Mercado do colunista, Fabianos Reis, fala sobre a pecuária bovina de corte que enfrenta um cenário de estabilidade no mercado do boi gordo, com pequenas oscilações que devolvem os valores para a métrica inicial. Em um ambiente onde as escalas industriais têm uma média de 15 dias e o volume de animais prontos para o abate é baixo, a expectativa de melhora nas pastagens no curto prazo é limitada, resultando em um equilíbrio de forças.
O colunista também conta que apesar de janeiro ser um mês marcado por compromissos financeiros significativos para a população brasileira, pode testemunhar um recuo no poder de compra, apesar da expectativa de aumento no consumo de carne bovina em 2024. No entanto, as informações dos mercados atacadista e varejista são positivas, com preços praticados semelhantes aos do ano anterior, indicando que a população pode absorver a situação, apesar de recursos financeiros limitados. A oferta reduzida de bois, no entanto, representa um desafio adicional.
Um dos elementos relevantes para quem termina animais é o mercado do milho no Brasil também está em declínio devido à oferta global abundante, refletindo em preços internacionais mais baixos. O desempenho das exportações de carne bovina brasileira é elevado, mas o preço por tonelada exportada é influenciado pela situação da suinocultura chinesa, que mudou suas estruturas pós-peste suína africana, aumentando custos e impactando as preferências de compra. A situação econômica da China, embora momentânea, também desempenha um papel significativo.