O Itaú BBA projetou que a safra de café no Brasil em 2024/25 não superará o recorde histórico atingido em 2020/21, quando o país colheu cerca de 70 milhões de sacas de 60 kg. A consultoria avalia que a recente florada dos cafezais apresentou problemas, limitando a produção de grãos arábica.
Cesar Alves, gerente da consultoria Agro do Itaú BBA, apontou uma frustração na florada registrada em novembro, indicando que esse evento impactará a produção de grãos arábica. A projeção é de que a próxima safra de café seja semelhante à do ciclo anterior.
Alves explicou que, embora o pegamento das floradas de setembro tenha sido satisfatório, a floração do último mês indica que nem todos os frutos irão se desenvolver plenamente. Essa situação levou à crença de que a safra não atingirá um patamar recorde.
A maior parte da produção de café no Brasil consiste em grãos arábica, e Alves destacou que, para alcançar um recorde, seria necessário um crescimento mais expressivo na safra de grãos de canéfora (conilon/robusta) do país.
A avaliação da consultoria Itaú BBA aponta para desafios na próxima safra de café, enfatizando que as questões na floração recente dos cafezais podem limitar o potencial de uma colheita recorde para o próximo ano.