Durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP28), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gerou reações intensas da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) ao analogamente caracterizar o Congresso Nacional como uma "raposa cuidando do galinheiro", especialmente ao abordar a questão do Marco Temporal. Essa declaração, considerada preocupante pela FPA, resultou na emissão de uma nota na qual a frente manifesta suas apreensões.
"Ao alinhar-se com ditaduras mundiais, Lula sinaliza para a possível criminalização da produção rural no Brasil e a fragilização de direitos constitucionais", destaca a nota da FPA. A frente reiterou a importância do Congresso Nacional na criação de legislações íntegras que garantam direitos iguais, segurança jurídica e preservação do direito de propriedade.
A FPA manifestou preocupação com a preferência do presidente pela parceria entre o governo e o Supremo Tribunal Federal (STF) em detrimento do diálogo com o Parlamento, salientando as implicações disso para a democracia e a representatividade política.
A nota também abordou a advertência de Lula sobre o crescimento da extrema direita, levantando temores entre os agropecuaristas sobre uma possível restrição à multiplicidade de opiniões, à liberdade de expressão e ao futuro democrático do Brasil como nação.
A frente parlamentar concluiu reforçando sua posição: "Permaneceremos vigilantes. Nossa política é para brasileiros e para todos os demais países que dependem da produção brasileira para se alimentar". A declaração finaliza reafirmando o compromisso da FPA com a proteção dos interesses dos produtores e a defesa do direito de propriedade no país.