28/11/2023 às 09h21min - Atualizada em 28/11/2023 às 09h21min
Confinamento responde por 25% dos abates de bovinos no Brasil, revela relatório
Mato Grosso lidera a atividade, enquanto estados como São Paulo enfrentam desafios no setor
- Da Redação, com Canal Rural
Foto: Divulgação / Ministério da Agricultura A mais recente rodada do Censo de Confinamento divulgada pela dsm-firmenich, detentora da marca Tortuga de suplementos nutricionais para animais, apontou que o confinamento de bovinos representa atualmente 25% do total de abates no Brasil. Em um evento online realizado nesta segunda-feira (27), foram apresentados os resultados desta pesquisa, evidenciando um crescimento notável da atividade nos últimos anos.
Hugo Cunha, gerente técnico Latam de Confinamento da dsm-firmenich, ressaltou a evolução do confinamento, que há uma década correspondia a apenas 8% dos abates bovinos no país. "Essa mudança é significativa e gradual", explicou.
Mato Grosso se destaca como o principal estado na prática de confinamento, registrando 1,47 milhão de cabeças confinadas, o que representa um aumento de 3% em comparação ao ano anterior, de um total previsto para o país de 7,03 milhões de cabeças.
São Paulo, apesar de possuir 1,19 milhão de cabeças confinadas, enfrentou uma queda de 6% em relação a 2022. Cunha ressaltou que boa parte dos confinamentos em São Paulo adota o regime de boitel, que enfrentou altos custos com grãos e reposição ao longo do ano.
Na terceira posição entre os estados confinadores está Goiás, com 1,16 milhão de cabeças confinadas, experimentando uma diminuição de 1% em comparação a 2022. Já Minas Gerais registrou um aumento de 8%, totalizando 820 mil cabeças confinadas. Mato Grosso do Sul, por sua vez, apresentou um declínio de 20%, com 730 mil cabeças confinadas, em relação ao ano anterior.