Soja: perspectiva de chuva regular e boa safra derrubam preços no mercado

Cotações da soja oscilam no mercado brasileiro, enquanto Chicago sofre impacto de fatores globais

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) enfrentaram um dia de preços mais baixos nesta segunda-feira (30). O mercado brasileiro de soja também começou a semana com negócios escassos e preços mistos, refletindo a atenção dos produtores em seus planos e a falta de incentivo devido aos níveis de preços atuais.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 144 para R$ 142. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 143 para R$ 140 por saca. No Porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 153 para R$ 152. Em Cascavel, no Paraná, o preço diminuiu de R$ 133,50 para R$ 133 por saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca desvalorizou de R$ 143,50 para R$ 143. Em Rondonópolis (MT), o valor subiu de R$ 124 para R$ 125. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 125,50 para R$ 124,50. E em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 127 para R$ 125.

A pressão sobre os contratos futuros em Chicago se deve à forte queda no mercado internacional de petróleo e à previsão de clima favorável para as lavouras no Brasil e para o preparo do solo na Argentina. Em Nova York, o barril do petróleo recuou mais de 3% ao final do pregão da soja.

As perspectivas de chuvas benéficas para a América do Sul nos próximos dias renovaram as expectativas de uma boa safra no Brasil e na Argentina. As inspeções de exportação norte-americana de soja também sinalizaram uma queda, atingindo 1.890.227 toneladas na semana encerrada em 26 de outubro, em comparação com 2.625.693 toneladas na semana anterior.

Na Bolsa de Chicago, os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 14,50 centavos ou 1,11%, a US$ 12,82 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,07 1/4 por bushel, com uma perda de 12,25 centavos de dólar, ou 0,92%, em comparação com o dia anterior. Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 15,90 ou 3,59% a US$ 426,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 52,39 centavos de dólar, com alta de 0,12 centavo ou 1,22%.

No cenário cambial, o dólar comercial encerrou o dia com uma alta de 0,68%, sendo negociado a R$ 5,0468 para venda e a R$ 5,0448 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9726 e a máxima de R$ 5,0596. O mercado da soja no Brasil e as oscilações em Chicago continuam a ser monitorados de perto pelos agentes do setor.