Focos de gripe aviária no Brasil sobem para 135, segundo MAPA

Último registro envolve ave silvestre em Santa Catarina, mas o país mantém seu status de livre da doença em aves de produção

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O Brasil atingiu marca de 135 focos de influenza aviária de alta patogenicidade até a noite de quarta-feira (25), com o mais recente caso confirmado em uma ave silvestre na cidade de Itapoá, em Santa Catarina, de acordo com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Apesar do aumento no número de focos, o Brasil ainda é considerado livre da doença de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Essa classificação se mantém devido à ausência de casos confirmados de gripe aviária em aves do setor produtivo.

Dos 135 focos registrados até o momento, 132 envolvem animais silvestres, enquanto três estão relacionados a aves domésticas de subsistência. O país tem realizado um esforço significativo para monitorar e investigar casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves desde o primeiro registro em uma ave silvestre em 15 de maio. Até o momento, foram conduzidas 2.129 investigações, incluindo 570 com coletas de amostras.

São Paulo é o estado com o maior número de focos registrados até agora, totalizando 40 casos em aves silvestres. Em seguida, estão Espírito Santo, com 30 focos em aves silvestres e um em ave de subsistência, e Rio de Janeiro, com 23 casos em aves silvestres.

Outros estados também registraram focos da gripe aviária, sendo Santa Catarina responsável por 17 casos em aves silvestres, um em ave de subsistência e um em mamífero marinho. Paraná contabiliza 12 focos em aves silvestres, enquanto o Rio Grande do Sul registrou dois em aves silvestres e três em mamíferos marinhos. Bahia possui quatro casos em aves silvestres, e Mato Grosso do Sul registrou um foco em ave doméstica.