Soja: produtores evitam vender na espera por melhores preços

Cotações permanecem estáveis a moderadamente abaixo em um dia tranquilo de negociações

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O mercado brasileiro de soja viveu uma quarta-feira (25) de relativa calmaria, uma vez que muitos produtores optaram por não realizar vendas enquanto aguardavam melhores oportunidades de preços no mercado. Contudo, ainda houve alguns negócios de grande volume reportados, principalmente envolvendo os portos de Paranaguá, Santos e Rio Grande.

A estabilidade predominou nas cotações, mantendo-se moderadamente abaixo devido a fatores como a Bolsa de Chicago (CBOT) em queda e o dólar com variações limitadas.

Os preços da soja em diferentes regiões do Brasil seguiram a seguinte tendência:
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 143.
Na região das Missões, a cotação subiu de R$ 141 para R$ 142 por saca.
No Porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 152 para R$ 151.
Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu em R$ 132.
No porto de Paranaguá (PR), a saca continuou em R$ 142.
Em Rondonópolis (MT), o valor caiu de R$ 122,50 para R$ 122.
Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 124.
Em Rio Verde (GO), a saca desvalorizou de R$ 124 para R$ 122.

No mercado internacional, os contratos futuros de soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam em baixa devido a um movimento de realização de lucros, perspectivas menos favoráveis para as exportações dos EUA e o desempenho fraco do farelo de soja que pressionou as cotações.

À medida que o plantio avança no Brasil, a atenção dos compradores se volta para o mercado sul-americano. Esse movimento, combinado com a perda de competitividade da soja americana, levou a uma queda nos preços. Além disso, o farelo sofreu perdas após acumular valorizações nas últimas sessões, incentivando agentes do mercado a embolsar ganhos com base em sinais técnicos.

O contrato de soja em grão com entrega em novembro fechou com baixa de 7 centavos ou 0,54%, a US$ 12,88 1/4 por bushel. Já a posição de janeiro teve uma queda de 6 centavos de dólar, ou 0,45%, cotada a US$ 13,08 1/2 por bushel.

Nos subprodutos, o contrato de dezembro do farelo de soja encerrou com baixa de US$ 5, ou 1,15%, a US$ 429,20 por tonelada. Quanto ao óleo de soja, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 52,60 centavos de dólar, com alta de 1,10 centavo, ou 2,17%.

No câmbio, o dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,16%, cotado a R$ 5,0011 para venda e a R$ 4,9991 para compra. Durante a sessão, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9872 e a máxima de R$ 5,0197.