13/10/2023 às 09h35min - Atualizada em 13/10/2023 às 09h35min
Focos de influenza aviária alcançam 126 no Brasil com novos casos no Rio e São Paulo
Aves silvestres são as principais afetadas; país mantém status de livre da doença em aves produtivas
- Da Redação, com CarneTec
Foto: Divulgação No cenário preocupante da saúde das aves no Brasil, o número de focos de Influenza Aviária (IA) de alta patogenicidade alcançou a marca de 126, com três novos casos confirmados no Rio de Janeiro (RJ), São Sebastião (SP) e Guarujá (SP). As informações foram divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na noite da última quinta-feira (12).
Até o momento, nenhum dos casos de IA ocorreu em aves do setor produtivo, tranquilizando a indústria avícola do país. Entretanto, onze investigações de focos suspeitos da doença ainda estavam em andamento na mesma data.
Desde o registro do primeiro caso em 15 de maio, o Brasil já conduziu 2.059 investigações de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, incluindo 546 com coleta de amostras. Os dados revelam um quadro que requer atenção constante para evitar a propagação da doença.
O estado de São Paulo lidera o triste ranking, com 39 focos registrados em aves silvestres. Em seguida, vêm o Espírito Santo, com 30 casos em aves silvestres e 1 em aves de subsistência, e o Rio de Janeiro, com 20 focos em aves silvestres.
Outros estados que também relataram focos incluem Santa Catarina (14 em aves silvestres e 1 em aves de subsistência), Paraná (12 em aves silvestres), Bahia (4 em aves silvestres), Rio Grande do Sul (1 em ave silvestre e 3 em mamíferos marinhos) e Mato Grosso do Sul (1 em ave doméstica).
Vale ressaltar que os números referentes ao Espírito Santo e Santa Catarina foram corrigidos em relação a levantamentos anteriores, mostrando a importância da precisão nas informações.
Apesar do aumento nos casos, o Brasil ainda mantém seu status de país livre de influenza aviária de alta patogenicidade, de acordo com os critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Isso ocorre porque não houve registro da doença em aves do setor produtivo.