Preços do milho seguem em alta impulsionados pela demanda externa

Mercado físico brasileiro e futuros de milho na B3 registram ganhos devido à demanda e condições climáticas nos EUA

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O mercado do milho no Brasil segue em alta, impulsionado pela demanda externa sólida. Em Campinas (SP), o cereal está sendo negociado a R$ 55 por saca. Na Bolsa de Valores (B3), os futuros do milho registraram pequenos ganhos durante a última sexta-feira, refletindo o movimento positivo das cotações em Chicago e o cenário cambial favorável, com a taxa de câmbio acima dos R$ 4,90.

O contrato com vencimento em novembro de 2023 (CCMX23) apresentou uma variação positiva de +0,30%, encerrando o pregão regular de 22 de setembro cotado a R$ 56,90 por saca.

Em Chicago, os futuros do milho também fecharam em alta na sexta-feira, impulsionados por correções técnicas e pela atenção dos investidores às perspectivas climáticas para a colheita do cereal nos Estados Unidos. Além disso, a demanda pela commodity norte-americana continua robusta. O contrato com vencimento em dezembro de 2023 (CZ23) valorizou 0,42%, encerrando a última sessão regular da semana cotado a US$ 4,77 por bushel.

Colheita
Enquanto isso, a colheita da segunda safra e a semeadura da safra de verão de milho continuam avançando em grande parte do país. No entanto, a comercialização do produto permanece lenta, com compradores priorizando o uso de estoques previamente negociados.

Os preços do milho, por sua vez, têm comportamentos divergentes em diferentes regiões do Brasil. Nas áreas produtoras da segunda safra e em locais com estoques elevados, os valores estão em declínio. Em contrapartida, nas regiões consumidoras e aquelas que estão apenas começando o plantio da safra de verão, as cotações estão em alta. O cenário é complexo, refletindo a dinâmica do mercado agrícola brasileiro.