20/09/2023 às 08h54min - Atualizada em 20/09/2023 às 08h54min

Desafios logísticos afetam o mercado do algodão em pluma e do arroz no Brasil

Agentes enfrentam obstáculos de transporte e clima enquanto buscam maior liquidez e preços justos

- Da Redação, com Cepea
Foto: Divulgação / MAPA
O mercado agrícola brasileiro atualmente enfrenta desafios significativos que afetam tanto a produção de pluma quanto de arroz. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta quarta-feira (20), os agentes da indústria estão focados em superar obstáculos logísticos para atender à crescente demanda interna e externa.

Pluma de Algodão: Prioridade nas entregas em meio a desafios logísticos
Os agentes consultados pelo Cepea estão enfrentando uma série de desafios na cadeia de suprimentos da pluma de algodão. O aumento no valor do frete, a escassez de caminhões disponíveis e as longas filas nos terminais portuários estão colocando as entregas como prioridade máxima, à frente da concretização de novos contratos.

Mesmo com esses obstáculos, houve um aumento notável na liquidez do mercado nacional. Isso se deve, em grande parte, à crescente presença de compradores, impulsionada por uma melhoria nas vendas ao longo da cadeia têxtil, de acordo com colaboradores do Cepea. No entanto, do lado dos vendedores, a disposição para fechar novos negócios é limitada, pois a pressão sobre os preços persiste, com os compradores oferecendo valores mais baixos.

Arroz: adversidades climáticas desafiam o mercado
No segmento de arroz, as intensas chuvas que têm assolado o estado do Rio Grande do Sul estão gerando preocupações significativas. Essas adversidades climáticas não apenas dificultam o transporte do grão, mas também a preparação do solo para as atividades pré-plantio, o que pode resultar em atrasos consideráveis na produção.

Quanto aos preços, o Indicador CEPEA/IRGA-RS do arroz em casca permanece na faixa dos R$ 100 por saca de 50 kg. Observou-se um aumento de 2,3% na primeira quinzena de setembro (de 31 de agosto até 15 de setembro), indicando pressões inflacionárias contínuas no mercado.

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