18/09/2023 às 09h42min - Atualizada em 18/09/2023 às 09h42min

Preços da soja recuam no Brasil com desvalorização do dólar e demanda externa fraca

Expectativas otimistas para a safra 2023/24 da soja e impacto do El Niño também são observados

- Da Redação, com Cepea
Foto: Reprodução
Nos últimos dias, os preços da soja no mercado brasileiro apresentaram uma queda significativa, influenciados por dois principais fatores: a desvalorização do dólar em relação ao real e o enfraquecimento da demanda externa. As informações foram divulgadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta segunda-feira (18).

Sojicultores otimistas para a safra 2023/24
Os sojicultores brasileiros estão otimistas em relação à temporada 2023/24, o que está impulsionando um aumento na área de cultivo da soja. Apesar do clima favorável no início da semeadura, especialistas consultados pelo Cepea estão atentos ao possível impacto do fenômeno climático El Niño.

De acordo com o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em 12 de setembro, a área de cultivo de soja no Brasil está projetada em 45,6 milhões de hectares, o que representa um aumento de 4% em relação à safra anterior (2022/23). Caso essa projeção se confirme, será um recorde histórico de área plantada com soja no país.

Milho: Colheita nos Estados Unidos e mercado doméstico
No que diz respeito ao milho, os produtores brasileiros continuam focados no campo, uma vez que a colheita do milho nos Estados Unidos já começou e está chegando ao fim no Brasil, restando apenas algumas áreas da segunda safra para serem colhidas. Nesse contexto, os preços do cereal apresentaram variações mínimas no mercado doméstico na semana passada, conforme apontam os dados levantados pelo Cepea.

Negociações Pontuais e demanda internacional aquecida
Em relação às negociações, os consumidores têm realizado suas compras de milho de forma pontual, uma vez que muitos deles ainda têm estoque do produto. Por outro lado, os vendedores estão dando preferência às comercializações nos portos devido ao aumento da demanda internacional, o que tem impulsionado os valores praticados nessas regiões.
 
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