11/08/2023 às 09h59min - Atualizada em 11/08/2023 às 09h59min

Japão levanta suspensão e retoma importações de carne de frango do Espírito Santo

Ministério da Agricultura brasileiro anuncia reabertura após casos de influenza aviária

- Da Redação, com CarneTec
(Foto:freepik)
Nesta quinta-feira (10), o Japão anunciou a retirada da suspensão temporária imposta às importações de carne de aves, ovos e seus derivados produzidos no estado do Espírito Santo, conforme comunicado do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil, também emitido no mesmo dia.

A decisão de suspensão havia sido tomada pelas autoridades japonesas em resposta ao primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) registrado no país, identificado em uma ave de subsistência no município de Serra, no Espírito Santo.

Embora o Japão não importasse carne de frango do Espírito Santo antes do caso, o país é um dos principais compradores de carne de aves produzida no Brasil, representando 11% do total das exportações desse produto em 2022, de acordo com o portal de estatísticas de comércio exterior brasileiro (Comex Stat).

Durante uma recente missão ao Japão, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu-se com representantes japoneses, incluindo os ministros da Agricultura, Florestas e Pesca, Tetsuro Nomura, e da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, Katsunobu Kato. O foco das discussões foi o protocolo de influenza aviária de alta patogenicidade para as exportações brasileiras do produto ao país asiático.

O novo acordo estabelecido determina que as restrições às exportações de produtos cárneos de frango e ovos se aplicarão somente aos municípios onde forem detectados focos da gripe aviária, não mais abrangendo todo o estado. 

O protocolo japonês exige um período de 28 dias para envio do relatório à autoridade sanitária japonesa, visando retomar as exportações. Como resultado, o estado de Santa Catarina permanece com a suspensão temporária até que o protocolo sanitário seja integralmente cumprido para a reabertura do mercado.

Vale destacar que o Brasil continua sendo um dos poucos países no mundo a manter o status de livre da IAAP em granjas comerciais, em conformidade com o protocolo estabelecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). 

 
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