27/07/2023 às 09h45min - Atualizada em 27/07/2023 às 09h45min

Principais commodities agrícolas, tiveram movimentos distintos nas bolsas de Chicago e Nova York

A soja teve alta, enquanto o milho e o trigo perderam força

- Da Redaçao, com MoneyTimes
(Foto:Pixabay)
A soja registrou um aumento de 2%, impulsionada pelo reflexo da safra "velha" da oleaginosa. Qualquer movimento de demanda pela soja americana disponível tem influenciado os preços, mas o contrato de novembro, que precifica a safra nova, permanece indeciso devido às incertezas climáticas e às últimas condições das lavouras americanas, que ficaram aquém das expectativas do mercado.

Já o trigo e o milho, sofreram pressão de um movimento de realização de lucros e de uma relativa calmaria no Mar Negro no dia de hoje (26), sem novos ataques russos à infraestrutura portuária ucraniana. Os agentes do mercado também começam a enxergar com mais clareza a possibilidade de escoamento dos produtos agrícolas da Ucrânia por outras rotas, como países da Europa, por exemplo. 

Embora os custos sejam maiores, essa alternativa permitiria a exportação dos grãos. O cenário desfavorável às cotações também foi influenciado pela queda do petróleo em Nova York e pelo mau desempenho das bolsas de valores da Europa.

O Hemisfério Norte está em período de colheita, concentrando a maioria da produção global de trigo. O mundo ainda está recebendo grandes volumes de trigo colhido nessa região. Entre junho e agosto, cerca de 60% de toda a oferta global de trigo está sendo disponibilizada. Essa alta disponibilidade do produto, alivia os temores de escassez de grãos, diante da menor presença ucraniana no mercado.

Por fim, o milho acompanhou o movimento de queda do trigo e também foi influenciado pelo temor climático nos EUA.
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