30/06/2023 às 13h49min - Atualizada em 30/06/2023 às 13h49min

Defesa Agropecuária do Paraná suspende trânsito de aves para evitar gripe aviária

Medida foi tomada em sete municípios próximos ao último caso da enfermidade no estado

- Da Redação, com CarneTec
(Foto: Divulgação)
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) anunciou a suspensão temporária do trânsito de aves originárias de sete municípios do estado, tanto para cidades dentro quanto fora do Paraná. Essa medida foi tomada após a confirmação do terceiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres na região.

O mais recente caso foi identificado em Paranaguá, no dia 27 de junho, através de uma amostra colhida de uma ave da espécie trinta-réis-real (Thalesseus maximus). A Adapar informou que as medidas de vigilância estão em andamento nas propriedades próximas ao local do foco.

A suspensão abrange aves ornamentais, passeriformes, galinhas de raça pura e outras espécies, incluindo aves de corte e postura comercial, além de aves silvestres mantidas em cativeiro. Os sete municípios afetados são Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.

O Paraná é o maior produtor de carne de frango do país, o que torna a adoção de medidas preventivas ainda mais crucial para proteger a indústria avícola local.

Primeiro caso em Santa Catarina
Até o momento, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou 52 casos de influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres em todo o país, além de um caso em ave de subsistência no Espírito Santo.

Os casos de aves silvestres foram registrados no Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Este último estado teve seu primeiro caso confirmado no dia 26 de junho, em uma ave silvestre trinta-réis-real em São Francisco do Sul.

Santa Catarina
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), não há propriedades de produção comercial situadas em um raio de 25 quilômetros do foco identificado em São Francisco do Sul, no norte de Santa Catarina. No entanto, medidas de vigilância estão sendo intensificadas tanto em aves domésticas quanto silvestres na região, e novas ações poderão ser adotadas para evitar a disseminação da doença, dependendo do cenário epidemiológico e das investigações em curso.

Da Redação, com CarneTec
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