15/05/2023 às 09h57min - Atualizada em 15/05/2023 às 09h57min

Impulsionados por colheita recorde, preços do milho têm quedas contínuas

A Conab estima que a segunda safra de milho alcance 96,13 milhões de toneladas, um aumento de 12% em relação à safra anterior

- Da Redação, com Cepea
(Foto: Divulgação)
Os preços do milho estão em uma sequência de quedas diárias desde o dia 27 de março deste ano, alcançando os níveis mais baixos desde setembro de 2020. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o desenvolvimento das lavouras de segunda safra tem se mostrado satisfatório, e as estimativas oficiais continuam apontando para uma colheita recorde do cereal em 2022/23.

Diante desse cenário, os vendedores estão mais flexíveis em relação aos valores de negociação, enquanto os compradores optam por adiar as aquisições na expectativa de quedas mais acentuadas. 

Desde o encerramento de março até a última sexta-feira (12), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) registrou uma queda de mais de 30% no valor do grão, operando abaixo dos R$ 60 por saca, panorama que não era observado desde 22 de setembro de 2020, em termos nominais.

No campo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a segunda safra de milho alcance a marca de 96,13 milhões de toneladas, um aumento de 12% em relação à produção anterior. O volume significativo contribui para o cenário de oferta abundante, o que pressiona os preços para baixo.

A perspectiva de uma colheita recorde de milho gera expectativas no mercado, com os produtores e agentes do setor atentos às condições climáticas e à evolução da safra.

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