As exportações brasileiras de material genético avícola, incluindo pintos de 1 dia e ovos férteis, registraram um aumento no primeiro bimestre deste ano. Segundo informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume exportado alcançou 4,646 mil toneladas, o que representa um aumento de 91,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 2,422 mil toneladas.
Em receita, as vendas do primeiro bimestre de 2023 alcançaram US$ 42,237 milhões, um aumento de 62% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram registrados US$ 26,079 milhões. Os dados de fevereiro deste ano também foram positivos, com a exportação de 2,325 mil toneladas e receita de US$ 20,952 milhões, um aumento de 86,2% e 57,5%, respectivamente, em relação a fevereiro de 2022.
Os principais destinos das exportações de material genético avícola no primeiro bimestre deste ano foram México, com 3,241 mil toneladas exportadas (+339% em relação ao ano anterior), Senegal, com 630 toneladas (-27,1%), Paraguai, com 402,7 toneladas (-1,9%), Venezuela, com 100 toneladas (+1425%) e Colômbia, com 68 toneladas (+103,5%).
De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santim, o setor de genética avícola vem expandindo sua participação internacional gradativamente, reforçando a posição brasileira como fornecedor internacional para este segmento de alto valor agregado. Os países das Américas ganharam especial importância para a estratégia setorial. Os números evidenciam o bom desempenho do setor e o potencial para crescer ainda mais no mercado internacional.
Da Redação, com ABPA
