02/03/2023 às 11h01min - Atualizada em 02/03/2023 às 11h01min

Produto Interno Bruto cresce 2,9% em 2022 encerra ano em R$ 9,9 trilhões

economia brasileira surpreendeu as expectativas de mercado e encerrou 2022 com PIB acumulado de R$ 9,9 trilhões. Já o PIB per capita (por pessoa) alcançou R$ 46.154,6 um avanço real de 2,2% ao ano anterior. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (2).
Embora o valor represente uma desaceleração em relação a 2021, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 5%, os números foram melhores do que a expectativa do mercado, que esperava uma alta de 2,2% para o ano.
A taxa de investimento em 2022 foi de 18,8% do PIB, enquanto o registrado em 2021 foi de 18,9%. Já a taxa de poupança foi de 15,9% (ante 17,4% em 2021).

Frente ao 3º trimestre, na série com ajuste sazonal, o PIB variou -0,2%. A Agropecuária e os Serviços também apresentaram variações de 0,3% e 0,2%, respectivamente, enquanto a Indústria variou -0,3%.
Os setores de serviços e indústria foram responsáveis por puxar o crescimento do PIB em 2022, com altas de 4,2% e 1,6%, respectivamente. Já o setor agropecuário registrou queda de 1,7%. O PIB per capita avançou 2,2% em relação a 2021, atingindo R$ 46.155.

Em relação ao 4º trimestre de 2021, o PIB avançou 1,9% no último trimestre de 2022, oitavo resultado positivo consecutivo nesta base de comparação. Foram registradas altas nos Serviços (3,3%) e Indústria (2,6%), enquanto a Agropecuária caiu 2,9%.

Na Indústria, o avanço foi de 2,6% no 4º trimestre de 2022, com altas em todas as atividades. O destaque positivo foi o desempenho da Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (10,8%), que teve bandeiras tarifárias mais favoráveis ao longo de 2022.

No mesmo trimestre, a indústria da construção civil cresceu 3,2%, e as Indústrias Extrativas cresceram 1,4%, puxadas pela alta na extração de petróleo e gás, compensando a queda ocorrida no minério de ferro. Da mesma forma, as Indústrias de Transformação também tiveram resultado positivo (1,0%) pela influência do aumento da fabricação de produtos alimentícios, veículos automotores, outros equipamentos de transporte, produtos farmoquímicos e farmacêuticos.

Os Serviços cresceram 3,3% frente ao mesmo período do ano anterior. O avanço foi impulsionado pelos resultados positivos de outras atividades de serviços (8,3%), Transporte, armazenagem e correio (5,3%), Informação e comunicação (4,9%), Atividades Imobiliárias (3,2%), atividades Financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,4%) e Comércio (2,1%). Já a atividade Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,3%) apresentou variação negativa.

Entre os componentes da demanda interna, a Despesa de Consumo das Famílias (4,3%), a Despesa de Consumo do Governo (0,5%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (3,5%) tiveram alta em relação a igual período do ano anterior.

Da redação, com informações do IBGE

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