O Brasil abateu 461,6 mil cabeças de Angus em 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Angus (ABA). Com esse valor, o país registra a segunda maior marca de sua história, atrás apenas do recorde de 2016, quando foram abatidos 487,4 mil animais. O crescimento em relação a 2021 é de 19,3%. Em volume, foram produzidas 35,82 mil toneladas de carne da raça angus, com crescimento de 16,7% na comparação com o mesmo período de 2021. Cerca de 4,5% da carne certificada angus foram exportadas.
O bom rendimento da produção se deve ao índice de certificação de carcaças, que chegou a 72%. Além disso, o melhor aproveitamento das carcaças e à certificação para um maior mix de cortes também contribuíram com a marca.
“Temos mais produtores utilizando a genética Angus, do Sul ao Norte do país, e uma conscientização sobre a importância da seleção de genética superior e adaptada às condições ambientais do Brasil”, disse a presidente da ABA, Mariana Tellechea, em nota divulgada pela associação.
Ana Doralina Menezes, gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, explica que houve aumento do peso médio de carcaças, melhor aproveitamento de cortes de dianteiro e produção de industrializados como hambúrgueres, espetinhos, linguiças e carne moída certificada.
Para ampliar os negócios com crescimento da criação da raça, a Associação criou um comitê gestor para o Programa Carne Angus Certificada. A proposta é a ampliação do número de parceiros e na produção de cortes. Os trabalhos, presididos pelo empresário Nivaldo Dzyekanski, iniciou as atividades dia 16 de janeiro.
O programa Carne Angus Certificada opera com abates em 42 unidades frigoríficas, de 22 indústrias, em 11 estados.
Da Redação, com CarneTec