O Mato Grosso do Sul registrou alta nas exportações de carne bovina e suína em 2022. Durante o ano, o estado exportou 201,2 mil toneladas de carne bovina, com receita de US$ 1,1 bilhão. Um ganho de 29,52% na receita e 18,47% no volume, comparados a 2021, quando os números registrados foram de US$ 849,9 milhões para a receita e o volume de 169,8 mil toneladas.
No mesmo período, as receitas com as exportações totais de carne bovina do Brasil foram de US$ 11,8 bilhões e o volume embarcado, 1,99 milhão de toneladas. Uma alta de 48,18% na receita e aumento de 27,63% no volume em relação a 2021. O Mato Grosso do Sul representou 9,32% das receitas e passou a ocupar o 5º lugar no ranking nacional.
A China é o destino da maior parte das exportações de carne bovina do Mato Grosso do Sul. Em relação ao país asiático, a receita foi 35,93% maiores que em 2021 e o volume, 61,5 mil toneladas. Um aumento de 148,11%. Embora o Chile continue em segundo lugar, o país diminuiu o volume comprado em 7,94% em 2022. Os Estados Unidos, são o terceiro colocado, seguido pelo Egito e a Filipina.
O Mato Grosso do Sul deve se transformar em um estado com produção multiproteína animal com selo de Carbono Neutro. Isso será possível com o uso progressivo de tecnologias e inovação. O rebanho está em constante evolução. Exemplo é o aumento nas exportações de carnes bovina e de suínos em 2022.
Suína
As 15 milhões de toneladas de carne suína exportadas pelo Mato Grosso do Sul em 2022 resultaram uma receita de US$ 37,9 milhões. Crescimento de 20,38% na receita e queda de 10,27% no volume, comparado a 2021.
As exportações totais de carne suína pelo Brasil faturaram US$ 2,40 bilhões, com embarques de 1,01 milhão de toneladas. O maior comprador do Mato Grosso do Sul é Hong Kong, seguida de Emirados Árabes e Singapura.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, diz que esse resultado está ligado à eficiência e à cadeia de proteína animal no Estado.
Ele disse ao Portal DBO que “temos orgulho da qualidade e eficiência da nossa produção de proteína animal. Além do fato de Mato Grosso do Sul ter abundância de matéria-prima para ração como soja e milho, temos implantado políticas de incentivos de resultados que trouxeram aumento na produção de animais prontos cada vez mais cedo para o abate, assim como suínos e aves com qualidade”, destacou.
Verruck ainda lembrou que os principais mercados compradores da carne de Mato Grosso do Sul reforçam a importância que a Rota Bioceânica tem para expansão do setor.
“O caminho das exportações da carne sul-mato-grossense reforça a importância que a Rota Bioceânica terá na balança comercial do Estado. Com a rota, estas exportações para o mercado asiático poderão ter redução de tempo de 14 dias. É uma economia significativa”, concluiu.
Da Redação, com DBO
