20/01/2023 às 09h49min - Atualizada em 20/01/2023 às 15h57min

Santa Catarina bate recorde na exportação das carnes em 2022

O estado de Santa Catarina bateu recorde com a exportação de carnes em 2022, segundo dados da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, divulgados nessa quinta-feira (19).

Ao todo, foram embarcadas 1,7 milhão de toneladas de carnes suína, de frango, bovina, de perus, patos e marrecos. O faturamento ficou em US$ 3,8 bilhões, um crescimento de 13,4% em relação ao ano anterior. O estado é o maior produtor de suínos do Brasil e o segundo na de frangos.

Santa Catarina exporta para 137 países. Alguns desses mercados, são os mais exigentes do mundo.

O secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Valdir Colatto, diz que o governo estadual tem política rígida para manter os mercados, reduzir os custos de produção e o status sanitário.

“Temos que evitar a entrada de doenças que possam prejudicar nossos rebanhos e manter a excelência e a qualidade da nossa produção. Trabalhemos para que Santa Catarina continue forte nas exportações e também no mercado interno, garantindo a alimentação dos brasileiros e fornecendo alimentos para o mundo”, disse ele em nota.

Apenas em dezembro do ano passado, o estado embarcou 147,9 mil toneladas. Uma alta de 3,3% em relação ao mesmo mês de 2021, com receitas que ultrapassaram US$ 340,9 milhões. Crescimento de 20,9% na comparação anual.

Sindicarne vê 2023 com cautela

Os resultados positivos de 2022 são comemorados, mas o setor vê 2023 com cautela. O presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Júnior, diz haver problemas que precisam ser resolvidos: alta nos preços dos grãos, problemas de logística e questões tributárias e fiscais.

“Vamos viver altos e baixos. Teremos algumas dificuldades de mercado e, ao mesmo tempo, a abertura de novos mercados e aumento de volumes embarcados. É um ano para termos cautela, para tentar equilibrar oferta e demanda, para conseguirmos remunerar a cadeia produtiva e colocarmos alimentos à disposição de todos. Faremos movimentos mais realistas em termos de produção”, disse o dirigente na mesma nota.

Da Redação, com CarneTec

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