O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela, em pesquisa, que o estado do Mato Grosso teve queda no desmatamento, de 13,8%, entre julho de 2021 e 2022 na comparação com o mesmo período nos anos de 2020/2021.
A redução é resultado de R$ 165 milhões investidos no combate ao desmatamento, cerco contra crimes ambientais e uma forte fiscalização. Em 2022, foram aplicadas multas no valor de R$ 1,135 bilhão.
As informações são da LEAF Coalition (Lowering Emissions by Accelerating Forest Finance). Em português, Reduzindo Emissões por meio da Aceleração do Financiamento Florestal, informado nesta segunda-feira (2).
Em 2021, o site da entidade informava que a coalizão mobilizou US$ 1 bilhão em financiamento, dando início ao "maior esforço já existente entre os setores público e privado para proteger as florestas tropicais", segundo a entidade em seu site.
Na COP27, o governador do estado, Mauro Mendes, participou de encontro com Nat Keohane, economista ambiental da LEAF Coalition: "Toda vez que converso com pessoas sobre proteção do meio ambiente, uso como exemplo o estado de Mato Grosso, que aumenta a produção preservando e reduzindo as emissões de CO2", disse Keohane em nota.
O especialista diz que nas duas últimas décadas o Mato Grosso reduziu o desmatamento do bioma amazônico no seu território em 85% e segue na contramão da estatística brasileira, que ampliou sua área desmatada de 4,5 mil km² para 13 mil km² na última década.
A fiscalização é feita por satélite de alta resolução e detecta desmatamento em tempo real, aliado a fiscalização nas regiões com mais alertas de desmate. O Mato Grosso tem 62% do território preservado. A atual gestão pretende zerar as emissões de CO2 até 2035.
Da Redação, com CarneTec
