A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está identificando os roteiros de verificação de pontos para o mapeamento de soja no Paraná com base na tecnologia de sensoriamento remoto. A instituição objetiva localizar as áreas cultivadas com a oleaginosa e coletar informações sobre o desenvolvimento e progresso da safra do grão no estado.
A ação, realizada em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), busca aprimorar o acompanhamento da safra agrícola no País.
A Companhia tem elaborado, desde 2005, mapeamentos de cultivos agrícolas com o objetivo de complementar os dados de campo de cultivos de verão (soja e milho), de inverno, de segunda safra, de soja, de arroz, de algodão, de café e cana-de-açúcar.
Esses levantamentos são gerados a partir da utilização de imagens disponíveis de satélites de baixa, média e alta resolução para identificar as áreas cultivadas nos principais estados produtores, acompanhando o clima das plantações anuais e permanentes.
O planejamento dessa iniciativa foi iniciado pela Conab em setembro deste ano. A primeira etapa consistiu na elaboração do mapeamento de áreas cultivadas com primeira safra no Paraná, que foram utilizadas para realizar o sorteio de pontos aleatórios em todo o estado.
A ação atual consiste em verificar estes pontos in loco, com a soja já semeada e em desenvolvimento, para, num segundo momento, aplicar na classificação automática das áreas com base em sensoriamento remoto. O objetivo, após esta etapa, é fazer as estimativas de área de soja da safra 22/23 e gerar um mapeamento desta safra.
Esta já é a quarta e última etapa do trabalho de campo da Conab. As outras fases foram realizadas em novembro e no início de dezembro. A previsão é que os dados coletados sejam consolidados durante os meses de janeiro e fevereiro do próximo ano e, a partir deles, sejam estimados e mapeados.
Ao todo, foram sorteados 23 blocos no estado. Cada bloco possui 20 pontos a serem verificados. Além da Conab, participam desse projeto, representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Embrapa Agricultura Digital.
Da Redação, com Conab