A FAIRR Initiative deste ano, que mediu a sustentabilidade das 60 principais produtoras de proteína animal de capital aberto em todo o mundo, mostrou que a Marfrig e a Minerva Foods melhoraram suas posições no ranking, a BRF manteve a sua posição e a JBS caiu uma. A avaliação é de fatores ambientais, sociais e de governança (ESG). Juntas, elas valem US$ 360 bilhões.
A brasileira Marfrig ficou em terceiro lugar no ranking, sendo assim identificada como uma empresa de baixo risco. A BRF, em 12º lugar, a JBS, em 16º, e a Minerva, em 19º, foram classificadas como de médio risco. A JBS perdeu uma posição.
A FAIRR é uma rede internacional que agrega investidores que aplicam o capital nas empresas que estejam lastreadas na ESG (em português, Ambiental, Social e Governança).
Em 2021, o ranking levou em consideração o fator de risco e a pontuação que leva em conta investimentos em proteínas alternativas. Neste ano, o foco foi apenas na pontuação de fator de risco. No Brasil, exceto a JBS, todas as empresas avaliadas aumentaram suas pontuações neste item.
Todas as companhias brasileiras melhoraram sua divulgação sobre uso e escassez de água, mas o foco permanece mais concentrado nas instalações de processamento, segundo a FAIRR.
No item Resíduos e Poluição, todas as empresas brasileiras melhoraram a pontuação, exceto a JBS.
A avalição também considera que apenas a Marfrig, entre as empresas brasileiras, possui meta para redução de emissões de gases causadores do efeito estufa. JBS e BRF estão em processo de validação de suas metas, segundo a FAIRR.
“Quando se trata de desempenho, todas as empresas, exceto a Marfrig, relatam um aumento nas emissões ano a ano”, disse a FAIRR.
No item proteínas alternativas, BRF, Marfrig e JBS apresentaram desempenho considerado relativamente bom, com pontuação de 55%. A FAIRR disse que a Minerva ficou com 20%, número alcançado após o anúncio de investimentos relacionados ao desenvolvimento de proteínas sem uso de animais.
Da Redação, com CarneTec