O analista de mercado Fernando Henrique Iglesias, de Safras && Mercado, acredita que os preços no mercado do boi gordo estão fracos, devido a uma boa posição dos frigoríficos do Centro-Norte do país nas suas escalas de abate. Como eles abatem menos, deixam de realizar grandes compras e limita a recuperação dos preços neste mês de outubro.
Iglesias diz que “outras regiões desfrutam de maior estabilidade, no caso de São Paulo e de Minas Gerais, onde o padrão de negócios se consolidou nas últimas semanas. Para o último bimestre, há maior propensão a reajustes, em função da boa demanda de carne bovina prevista para o período. No entanto, esses movimentos tendem a ocorrer de maneira comedida, sem repetir as altas explosivas de anos anteriores.”
Nesse cenário, o preço referência para a arroba do boi gordo na praça paulista, ficou em R$ 291 e em Dourados (MS), a cotação recuou para R$267.
Na praça de Cuiabá (MT), ela finalizou o dia cotada a R$ 255 e em Uberaba chegou a R$ 287. Em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 263.
Atacado
No atacado, os preços seguem acomodados. Há menor espaço para reajustes. A distribuição do atacado para o varejo está mais lenta, segundo Iglesias, mas há otimismo pela recuperação dos preços do atacado ao longo do último bimestre, período de maior consumo no mercado doméstico.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16 por quilo, a ponta de agulha teve preço de R$ 15,80 e o quarto traseiro do boi teve preço de R$ 21,25 por quilo.
Da Redação, com Canal Rural.