Os preços mínimos para os produtos da safra de verão e culturas regionais foram atualizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os reajustes tiveram variação de 9,09% a 107,35%, a depender do produto e região.
Os novos valores valem para a safra 2022/23 e são fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de acordo com a proposta enviada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para os novos preços foram considerados custos variáveis de produção, além de outras condições de mercado. O aumento dos custos com fertilizantes foi o principal fator que influenciou na elevação dos custos.
O preço mínimo para o algodão teve um reajuste de 45,82%, com o valor para a pluma de R$120,45. Para o milho o acréscimo varia de 67,67% nos estados de Mato Grosso e Rondônia a 107,35% nos estados de Roraima, Amazonas, Amapá, Acre e Pará. Quanto à soja, o reajuste foi de 74,1%.
No caso do arroz longo fino em casca cultivado no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, a elevação é de 44,53%, saindo de R$45,3 para R$65,47. Ao feijão cores a correção chega a 78,95% e o feijão preto, 66,47%.
A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é uma ferramenta cujo objetivo é diminuir a variação de renda dos produtores rurais e assegurar uma remuneração mínima, funcionando, assim, como um seguro de preços para o produtor. Uma vez que estimula o agricultor a produzir, a política também promove a regularidade do abastecimento nacional.
Nessa política, caso o preço do produto no mercado fique abaixo do mínimo, o governo, por meio da Conab, deve agir de forma a garantir uma remuneração mínima ao produtor, ao mesmo tempo em que estimula a reação de preços no mercado.
Da Redação, com Conab