As exportações brasileiras de milho somaram mais de 1,051 milhão de toneladas em junho, volume superior às 92.169 toneladas de milho embarcadas ao exterior em junho do ano passado. Os dados referem-se a milho não moído, exceto milho doce e foram divulgados nesta sexta-feira, 1º de julho, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, considerando 21 dias úteis.
Em maio, o volume enviado ao mercado externo, de 1,165 milhão de toneladas, já havia superado, com folga, as 13.900 toneladas apuradas no mesmo mês em 2021. Já em junho, a receita obtida com as exportações atingiu US$343,3 milhões, 1.458% acima dos US$22,022 milhões contabilizados um ano atrás. Em maio, a receita alcançou US$403,37 milhões.
Os dados de junho refletem negócios fechados com antecedência envolvendo a segunda safra, que começou a ser colhida no fim de maio em algumas áreas do País. Também resulta da colheita adiantada do cereal em Mato Grosso, maior produtor nacional de milho safrinha.
O preço médio pago pela tonelada do cereal no mês passado foi de US$326,6, sendo 36,71% acima dos US$238,9 por tonelada registrados em junho do ano passado. Em comparação ao preço médio desembolsado por tonelada de milho brasileiro em maio, de US$346, houve recuo de 5,6%.
O Brasil importou em junho 151.893 toneladas de milho, 30,1% acima das 116.732 toneladas trazidas do exterior para o país em igual mês de 2021. O volume também superou em 64,7% as 92.217 toneladas de milho importadas em maio.
Importadores desembolsaram no mês passado US$36,709 milhões pelo milho que desembarcou nos portos brasileiros, 16,7% a mais do que os US$31,454 milhões pagos há um ano.
O preço médio pago por importadores pela tonelada de milho foi de US$241,7, 10,3% menor que o valor médio de US$269,5 desembolsado em junho do ano passado. Em comparação ao preço médio de maio, de US$279,8, a redução foi de 13,6%.
Conteúdo Estadão