O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informa que as cotações do algodão em pluma subiram em março, chegando a 5,41% no acumulado do mês e fechando a R$ 7,2585 libra pluma (lp) no dia 31, ficando 0,92% acima da cotação de fevereiro de 2022 e 24,67% maior que a de março de 2021. Essa é a maior média da série do Cepea, em termos nominais, segundo o site Notícias Agrícolas.
De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura Avançando (FAO) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (OCDE), a produção mundial de algodão entre os anos de 2030 e 2031, deva atingir 28,4 milhões de toneladas e que o Brasil deverá produzir 12,5% da produção mundial. Hoje, a produção se concentra nos estados do Mato Grosso e Bahia, que corresponderam, nas últimas duas safras, a 90,4% da produção brasileira. A constatação é dos técnicos da Embrapa e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
As estimativas observam que o país tem que estimular a adoção de tecnologias e boas práticas no campo. Essa observação é especialmente dirigida aos pequenos e médios produtores que buscam desenvolver sistemas produtivos mais resistentes às mudanças climáticas e resultem em externalidades importantes para toda a população.
Um exemplo é o agricultor Wilson Fernando de Carvalho. Antes, usando apenas recursos próprios, se voltou para a busca de crédito rural e contratou a Sonhagro. “Trabalhava antes apenas com recursos próprios, o que dificultava muito a melhoria da produção. Agora faço o financiamento sempre, seja para custeio ou para investimentos, a experiência com esse serviço é sempre positiva, pois conseguimos recursos com taxas acessíveis”, conta.
Esse recurso é destinado a pessoas físicas e jurídicas, cujas atividades envolvam a produção ou comercialização de produtos do setor agropecuário, informa Romário Alves, CEO da pioneira rede de crédito Rural no Brasil, Sonhagro. “Esses recursos são disponibilizados pelo Governo Federal com prazos e taxas subsidiárias que vão de 3% a 8% ao ano e prazo de até 12 anos, do qual visa a manutenção, modernização e expansão do agro brasileiro”.
O Notícias Agrícolas explica que “assim como acontece com a avaliação nas propriedades, as algodoeiras também passam pela avaliação no cumprimento das normas de saúde e segurança dos trabalhadores, infraestrutura e projetos de responsabilidade social e de integração com a comunidade”.
Da Redação