Uma autoridade russa disse que o país pretende continuar a exportar as cotas de fertilizantes para as culturas, para o plantio de grãos no outono e para a próxima safra na primavera de 2023. A informação é da agência Reuters, publicada no Brasil por Notícias Agrícolas.
Como uma das maiores produtoras e exportadoras de fertilizantes do mundo, em novembro passado o país decidiu limitar as exportações dos nitrogenados e do complexo contendo nitrogênio. As cotas vão de 1º de dezembro a 31 de maio. É um movimento para tentar diminuir o preço internacional dos alimentos uma vez que o impacto do aumento do gás já foi grande.
Segundo a vice-primeira-ministra, Viktoria Abramchenko, informou nas redes sociais: “Além da (disponibilidade de) sementes, a chave para o sucesso da campanha de semeadura é a disponibilidade de fertilizantes minerais. Nas quantidades certas e a preços acessíveis”, disse.
O país euroasiático é o maior exportador de trigo do mundo, concorrendo com a União Europeia e a Ucrânia, país que ele invadiu e mantém uma guerra. O presidente Vladimir Putin disse, nesta terça-feira (5), que a Rússia vai observar as suas exportações de alimentos para países que considera hostil. Ele acredita que as sanções econômicas apenas alimentam uma crise global de alimentos e preços de energia.
Da Redação