As usinas produtoras de açúcar brasileiras fixaram preços para quase 3 milhões de toneladas na Bolsa de Nova Iorque para a safra colhida em janeiro, elevando a expectativa de exportações superiores a 64% para a safra 2022/2023, informa o site especializado em economia Money Times.
Os preços fixados para 2022/2023(março/abril) são equivalentes a 16,3 milhões de toneladas. No mês anterior, esses preços representavam 13,4 milhões de toneladas.
Aproximadamente 2,9 milhões de toneladas com preços fixados em janeiro indicam um valor médio de R$ 2.336 a toneladas (FOB Santos). No mesmo mês, foram fechados 2,26 milhões de contratos futuros para o açúcar na Bolsa de Nova Iorque. Um aumento de 34,2% em relação a dezembro do ano passado. Ainda assim, 10% abaixo da média dos últimos 12 meses.
A Archer Consultoria avalia que “o aumento do volume negociado em NY é indicação clara que houve uma aceleração no volume de fixação de contratos de exportação este mês”.
Ainda assim, esse volume é menor do que o percentual fixado para a safra de 2021/2022 no mesmo período, que foi de 80,5% na comparação com o mesmo período deste ano. A queda, segundo especialistas, é em função do possível aumento na produção de etanol.
Segundo o Money Times “a consultoria apurou também que o valor médio acumulado de fixação na safra 2022/23 até agora é de 16,75 centavos de dólar por libra-peso, sem prêmio de polarização.” Ela estima que no final de janeiro o preço de 12% da safra 2023/2024 já esteja fixado.
Da Redação