14/02/2022 às 15h18min - Atualizada em 14/02/2022 às 15h19min

Menor oferta de soja no continente eleva preço, e milho tem pequenos reajustes

Com a quebra na produção de soja se confirmando, devido às adversidades climáticas na América do Sul, há preocupações em diferentes elos da cadeia produtiva, de acordo com informações do Cepea.

De um lado, sem produção para comercialização, produtores, sobretudo os do Sul do Brasil, tendem a passar por dificuldades, amenizadas em alguns casos pelo apoio de seguros. Quanto à demanda, com os preços do grão em alta, os valores dos derivados também são impulsionados, encarecendo ainda mais os custos de produção de setores como a pecuária.

Em relação aos preços do grão, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá da soja subiu 1,3% de 4 a 11 de fevereiro, fechando a R$ 195,85 a saca de 60 kg na última sexta-feira, 11. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná avançou 0,56%, a R$ 191,33 a saca de 60 kg no dia 11


Milho

Os preços internos do milho seguiram praticamente estáveis na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea nos últimos dias, apesar das recentes estimativas indicando redução na produção brasileira na atual temporada.

Esse cenário se deve ao enfraquecimento da demanda. Vendedores, por sua vez, estão concentrados na colheita de soja e sem necessidade de “fazer caixa”. Assim, os valores se estabilizaram até mesmo em regiões que vinham registrando alta nas últimas semanas, como as do Sul.

Entre 4 e 11 de fevereiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (referência Campinas – SP) recuou leve 0,08%, fechando a R$ 97,05 a saca de 60 kg na última sexta-feira, 11. Nessa região paulista, que é marcada por um grande número de demandantes, compradores relatam estoques confortáveis.


Fonte: Cepea


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