A volta da China às compras de carne bovina in natura no Brasil foi sentida com intensidade em janeiro, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão ligado ao Ministério da Economia, indica a Agência Safras, no clipping diário da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). O avolume exportado cresceu 30,94% e a receita aumentou em 50,3% em 30 dias, comparado a janeiro de 2021.
Embarcamos para o país asiático 140.543 mil toneladas, contra 107.327 mil toneladas em janeiro de 2021. A receita foi de US$ 727,7 milhões, enquanto que no mesmo mês do ano passado ela ficou em US$ 428,1 milhões. Na comparação com dezembro de 2021, o volume embarcado em janeiro de 2022 foi 10,75% maior, resultando na entrada de mais 18,8% no faturamento. Na comparação diária, o crescimento foi de 43,16%, com entrada de US$ 34,6 milhões.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, mesmo com a diminuição do ritmo de embarques nas últimas semanas de janeiro, os números finais indicam a importância da China no mercado internacional para a carne bovina brasileira. “O que preocupa é a disparidade entre frigoríficos brasileiros que atendem somente mercado externo e aqueles que exportam. Atualmente, são as exportações que têm salvado a rendas”, disse ele.
Ainda segundo o clipping da Abrafrigo, “no comparativo com a semana anterior, recuo de 6,29%. Em toneladas por média diária, 6.692 toneladas, avanço de 24,71% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Comparada a semana anterior, queda de 6,6%. No preço pago por tonelada, US$ 5.178, ele é 14,79% superior ao praticado em janeiro passado”.
Para Iglesias, “o que preocupa é a disparidade entre frigoríficos brasileiros que atendem somente mercado externo e aqueles que exportam. Atualmente, são as exportações que têm salvado a rendas”, disse ele.
Da Redação.