O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecritus) informa que o cancro cítrico foi reduzido em 38% no cinturão da laranja nos estados de São Paulo e Triângulo e Sul mineiros, segundo o site especializado em economia, Moneytime. O cancro toma 10,76% das lavoras dessas regiões produtoras, atingindo 21 milhões de plantas.
Mesmo após a redução, o Fundo informa em comunicado que o período chuvoso exige um manejo adequado dos laranjas. “A menor prevalência do cancro cítrico nos pomares não indica que o produtor pode relaxar nas medias de manejo da doença, pois sua fase crítica começa na primavera e vai até o fim do verão”, diz trecho da nota do Fundecritus publicado pelo Moneytimes. .
O pesquisador do Fundecitrus Franklin Behlau, registrou ainda que “como a ocorrência de chuvas acompanhadas de ventos é a principal forma de disseminação da bactéria que causa o cancro cítrico, a redução da doença já era esperada por causa do clima desfavorável e intensa estiagem no cinturão desde 2020″.
Mais: “é provável que o cancro cítrico continue presente nas propriedades e que, durante o período chuvoso, novas infecções aconteçam se o pomar não estiver adequadamente protegido”, alertou Behlau. “Hoje, é possível neutralizar ou minimizar as perdas pelo cancro cítrico utilizando até 70% menos água e produto. Com o avanço das pesquisas, o controle se tornou mais eficiente e sustentável”.
A doença foi detectada ainda com bastante intensidade nas regiões de Votuporanga, onde atinge 45,78% dos pês de laranja e São Jose do Rio Preto, com 37,99%. Altinópolis, Itapetininga e Porto Ferreira é onde ela tem os menores índices de incidência.
Da Redação