Há 17 anos o Rio Grane do Sul não tem uma estiagem tão quente e prolongada como a do verão deste ano. A onda de calor vai permanecer n região Sul do Brasil ao menos até sábado (15). A informação e do Inmet - o Instituto Nacional de Meteorologia. As culturas de soja e milho serão as mais afetadas. A capital do Rio Grande do Sul pode chegar aos 39 graus, no sábado. Já na fronteira com o Uruguai e Argentina, na cidade de Uruguaiana, os termômetros podem atingir os 44 graus, nesta quinta-feira (13).
Especialistas falam em quebra de até 40% na atual safra da soja no Rio Grande do Sul.
O meteorologista Mamedes Melo, do Instituto de Meteorologia, explica que esse calor fora do comum se deve ao fenômeno La Niña. No caso, o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, que altera radicalmente o ciclo climático de todo o continente.
Dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul apontam que essa, que já pode ser considerada a maior seca dos últimos 17 anos, vai resultar numa perda de 39% das lavouras do Estado.
A previsão é que a onda de calor vai diminuir à medida que a massa de ar quente for penetrando o continente. Isso deve influenciar, inclusive, na diminuição das chuvas que atingem os Estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Bahia, dando espaço às chuvas típicas de verão: intensas e rápidas.
Da Redação, com Rádio Nacional.