A inflação de novembro foi de 0,95% em novembro, segundo divulgou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto afirma que é a maior taxa para um mês de novembro desde 2015, quando ficou ela ficou em 1,01%. Novembro do ano passado, ela foi de 0,89%.
Ainda assim, segundo o IBGE, ela ficou abaixo da inflação de outubro deste ano, que foi de 1,25%. Com esses números o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) chega a 9,26% em 11 meses. Nos últimos 12 meses, no entanto, ela é de 10,74%. É a maior inflação medida desde novembro de 2003.
Os dados setoriais dão a dimensão do problema. Se dos nove grupos pesquisados em novembro tiveram inflação e o destaque, segundo a Agência Brasil, é para o transporte, com amento de 3,35%.
O pesquisador do IBGE, Pedro Kislanov, afirma que “os preços da gasolina subiram 7,38% em novembro, na esteira dos reajustes que foram dados nas refinarias no final de outubro. Além disso, tivemos altas expressivas do etanol, do diesel e do gás veicular”.
O peso da gasolina
Portanto, o preço da gasolina é que impulsionou os dados da inflação de novembro. O etanol aumentou 10,53%, o diesel, 7,48%, e o gás veicular, 4,30%.
Mas não oi apenas a gasolina que influenciou o número final do IPCA. Os gastos com habitação cresceram 1,03%, com os preços da energia elétrica, que foi de 1,24%. Ela tem um sobre preço na tarifa desde setembro, por causa da crise hídrica.
Já os alimentos foram um dos itens que teve delação. Ou seja: os preços caíram 0,04%. Comer fora de casa ficou 0,25% mais barato. Assim como o grupo de Saúde e cuidados especiais, que caiu 0,57%, em função da queda nos preços dos produtos de higiene pessoal, que caiu 3%.
Segundo a Agência Brasil, “os demais grupos tiveram as seguintes variações de preços: despesas pessoais (0,57%), artigos de residência (1,03%), vestuário (0,95%), educação (0,02%) e comunicação (0,09%)”.
Da Redação
