O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário brasileiro não conseguirá atingir a meta de crescimento projetada. Ainda assim, ele vai crescer 1,8% em 2021, com um a safra de 252 milhões de toneladas de grão, segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), informa a Agência Brasil.
Segundo a entidade, a expectativa era de colher ao menos 20 milhões de sacas de grãos do que foi colhido. Problemas climáticos ao lado do forte crescimento do preço da energia, insumos transportes, influenciaram no preço final dos alimentos.
Um exemplo dramático é a ureia usada como fertilizante. O aumento em um ano foi de 147%. Segundo a CNA a situação só não foi pior porque os produtores rurais anteciparam as compras antes das sucessivas altas, como explica João Martins, presidente da CNA.
Para a safra 2021/2022 espera-se um crescimento de 2,4% em relação à safra do ciclo 2020/2021. A safra 2021/2022 deve chegar a 289 milhões de toneladas, volume 14% maior que a anterior. A maior parte dos produtores deve conseguir equilibrar o custo dos insumos com as vendas em dólar para o mercado externo. Neste ano, o setor agropecuário brasileiro registrou o recorde de exportações de US$ 110 bilhões, 10% a mais do que em 2020.
Da Redação