A comercialização do milho no Brasil está atrasada neste ano. Apenas 56% da safrinha foi vendida até agora, quando a média histórica seria de 60%. Ainda restam cerca de 59 milhões de toneladas livres nas mãos dos produtores.
Segundo o analista Vlamir Brandalizze, a produção foi alta, mas os preços pressionados pelo câmbio e pelo excesso de oferta fazem com que o ritmo de vendas seja menor. Roberto Carlos Rafael lembra que indústrias de etanol seguem comprando antecipadamente, mas os valores atuais giram em torno de R$ 50 a R$ 51 para entrega em dezembro, bem abaixo de 2024.
A expectativa é que a entrada da nova safra em janeiro aumente a pressão sobre os preços, que só poderiam se recuperar com uma valorização do dólar.