Preços do boi gordo em estabilidade e exportações de carne bovina mantêm ritmo forte de embarques

Fabiano Reis
09/09/2025 09h13 - Atualizado há 19 horas
Preços do boi gordo em estabilidade e exportações de carne bovina mantêm ritmo forte de embarques
Foto: Mapa

O mês de setembro segue sem muitas expectativas para mudanças quanto ao caminho do mercado do boi gordo nas principais praças brasileiras. Houve o momento de aquecimento, com a indústria montando escalas, melhora nos preços da arroba, programação de abates se elevando e margem mais confortável, o suficiente para gerar alguma pressão, mas sem status para mudar tendência de mercado.

Se a linha de tendência é elevação dos valores de referência do boi gordo no último trimestre, a alta pode não ser tão expressiva para as negociações de mercado ou dentro das melhores expectativas dos pecuaristas brasileiros. Também, há a valorização do gado de reposição e seguramente, quem termina animais para o abate, precisa estar focado na margem e não apenas no valor da arroba. O gado magro vai “pesar” mais na composição dos custos e, é possível afirmar, o que já está acontecendo e vai seguir até o final do ano em relação aos valores do gado magro ser apenas um ensaio para valorização que será emplacada no próximo ano.

Em outra ponta, as exportações brasileiras de carne bovina não tomaram conhecimento da ausência do mercado importador norte-americano e, em agosto/25, bateram a segunda melhor marca do ano com 268,5 mil toneladas embarcadas (+23,5%) e preço médio por tonelada de carne bovina em US$ 5600,00 (+26,5%).

Setembro começou com o mesmo ritmo com embarques em uma semana último de 78,3 mil toneladas, alta de 31% frente ao último ano, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior. Também, dentro deste cenário de busca de novos mercados, a semana começou com a confirmação de mais 17 unidades frigoríficas para exportar carne bovina para Indonésia, agora atingindo 38 empresas habilitadas no Brasil.


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