Na coluna De Olho no Mercado desta terça-feira (2), Fabiano Reis destaca que a demanda pela carne bovina brasileira segue consolidada tanto no mercado interno quanto externo, embora a arroba não tenha alcançado o desempenho esperado em 2025. O cenário reflete o impacto do “tarifaço” norte-americano, o aumento da oferta de animais confinados e um real mais valorizado frente ao dólar.
No curto prazo, setembro começa com preços firmes para o gado pronto, mas há expectativas de turbulências políticas e econômicas que podem interferir no setor. O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e possíveis reações dos Estados Unidos, incluindo a aplicação da “Lei de Reciprocidade”, trazem incertezas adicionais que, mesmo sem impacto direto sobre a carne bovina, podem influenciar a lógica empresarial.
Outro ponto em evidência é a mudança no perfil dos abates, agora mais concentrados em machos e animais pesados, o que altera a relação de troca entre boi gordo e bezerro, tornando-a menos favorável, embora ainda positiva. Essa dinâmica reflete ajustes importantes na produção no segundo semestre do ano.
Leia mais na coluna De Olho no Mercado. Boa leitura!