O mercado de feijão teve mais uma semana de baixa liquidez e negócios concentrados fora do pregão, segundo a consultoria Safras & Mercado. Compradores se mostraram cautelosos e priorizaram lotes de melhor qualidade.
No feijão carioca, Goiás, Minas e Paraná lideraram a oferta. Os lotes de melhor padrão foram vendidos a R$ 245 por saca em São Paulo, enquanto produtos de qualidade média ficaram entre R$ 170 e R$ 190. O feijão preto também teve pouca movimentação, com negócios pontuais entre R$ 140 e R$ 165 por saca.
Mesmo com promoções no varejo, o consumo segue fraco. Isso ajudou a puxar para baixo o grupo de Alimentos e Bebidas no índice de inflação de julho.
Por outro lado, o comércio exterior trouxe bons números. De janeiro a julho, o Brasil exportou 219,5 mil toneladas de feijão, 21% a mais que no mesmo período de 2024. Julho foi recorde histórico, com 83,4 mil toneladas embarcadas. A Índia foi o principal destino, seguida por África do Sul e Portugal.
