Na coluna Gestão Robusta desta sexta-feira (15), André Luiz Casagrande comenta estudos recentes que apontam como uma nova tecnologia nutricional à base de óleos essenciais tem potencial para transformar a pecuária leiteira, combinando ganhos produtivos com redução da emissão de metano.
A metanálise publicada no Animals Journal, baseada em dados de 4 mil vacas, mostrou aumento de 4% na produção de leite e de 4,4% na eficiência alimentar, além de redução de 8,8% na emissão de gás metano por animal. Outra pesquisa, no Open Journal of Animal Sciences, confirmou incremento na produção mesmo em rebanhos de alta genética, reforçando o uso da solução em projetos de sustentabilidade e créditos de carbono.
No campo, a adoção da tecnologia beneficia toda a cadeia produtiva. Segundo o médico veterinário Thomer Durman, da Alltech, o produto foi desenvolvido para melhorar o desempenho e maximizar a eficiência das granjas leiteiras, garantindo segurança para manipuladores, animais e consumidores. O uso ainda contribui para uniformidade dos lotes e para uma pegada de carbono menor no leite produzido.
Durman ressalta que o sucesso no uso da tecnologia depende de uma visão integrada de gestão, envolvendo genética, nutrição, reprodução, sanidade e manejo. Em um mercado em constante consolidação, soluções que aliam sustentabilidade e performance técnica se tornam diferenciais estratégicos para o futuro da produção leiteira.
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